O músico Guilherme Azevedo, de 31 anos, foi espancado por sete homens, tendo o dedo e ombro quebrados, além de um corte na cabeça. O músico disse que a violência foi motivada por homofobia.
“Desde que me mudei pra cá (São Fidélis/RJ), há um mês, vou a um rio que tem aqui perto de casa, para fazer yoga, fumar um cigarro, e todo dia encontro com eles, que sempre ficam fazendo piadinhas, debochando.
Eu sempre ignoro, mas ontem eu questionei, perguntei porque não me deixam quieto. Não aguentava mais aquilo. E aí eles me cercaram, tentaram me jogar no rio, eu esquivei, mas eles começaram a me bater", contou Guilherme.
Segundo o músico, as agressões só pararam quando uma amiga chegou para socorrê-lo. “Acho que se ela não tivesse aparecido, eu estaria bem pior", disse o músico.
O irmão da vítima, o jornalista André Azevedo, se manifestou sobre o caso: "Eu tenho orgulho do meu irmão ser quem ele é e pela coragem que tem. E não vamos parar até que esses vermes sejam punidos [...] Por todos os Guilhermes que sofrem diariamente no nosso país, não vamos nos calar. Homofobia é crime e os homofóbicos não passarão impunes", desabafou André.
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